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Baarn (Países Baixos, 2022)
Neste fim de Outubro, A floresta compete por uma paleta perfeita, Entre formatos lisos e folhas imperfeitas, Na tela, o outono empurra o Inverno, E assenta na perfeição. Aqui, ainda cheira a Verão, A temperatura é amena, Nesta floresta do País das Maravilhas, Onde se repete a mesma canção. As folhas entoam o mudar de estação, Lutam entre si, por um lugar, Por uma exposição. Mas daqui, Eu vejo a paleta perfeita, Piso os rasgos de tinta, E ouço a canção, Os meus olhos maravilham-se, Os rasgos de sol dão o toque final, O laranja e o verde complementam-se, E dão as mãos. Eu vejo a sua obra de arte, Pintada pelas mãos da Natureza, Um belíssimo quadro de Van Gogh, Arquitetado com destreza, Merecedor de uma premiação. Hoje, Idolatro a coragem, Da natureza pintar na sua tela, O pintor que sempre amou a sua paisagem. Neste dia de Outono, Daqui do chão, Eu venero a mais bela homenagem, Feita à sua criação.
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